Tendo como forte
característica o liberalismo, essa cidade é “mutcho louca” e encantadora.
Dedicamos dois dias para conhecer Amsterdã (23
e 24/10), desta vez nos hospedamos no Formule
1 (o mesmo de Paris, é mais em conta!). Naquele mesmo esquema de banheiro
coletivo... (Deus salve as havaianas! – again),
mas é legal são essas coisas que marcam uma boa viagem.
Na manhã do primeiro dia, fomos ao supermercado
perto do hotel, comprar umas guloseimas, pois nosso estoque já estava acabando.
O estacionamento (park) em Amsterdã custa 5 euros por 1 hora, um absurdo!!!
Isso nos obrigou a deixar o carro no hotel e ir para o centro de ônibus (o
percurso leva em torno de 20 minutos).
Descemos na estação central e logo encontramos
uma igreja, que por fora não parecia tão bonita quanto era por dentro. A
maioria das igrejas na Europa é assim, estão em qualquer esquina ou pracinha e
são espetaculares.
Finalmente estávamos caminhando pelos canais de
Amsterdã, são uns 165, com ruas muito parecidas e bem fácil de se perder...
(rsrsrs...), mas a cidade é linda, encantadora, excêntrica e a princípio até
chocante.
A primeira impressão que tivemos era de que
todas aquelas ruas, entre os canais, estavam em festa. Era um monte de
gente caminhando em todas as direções, aliás, andar em Amsterdã requer um pouco
mais de atenção, pois nas vielas que não entram os carros podem transitar as
bicicletas (são milhares por todos os lados). Nós, desacostumados com o
trânsito de bicicletas, levamos muitas buzinadas e até nos habituarmos.
É tudo muito louco e diferente de qualquer
outra cidade, o consumo de drogas é liberado, então qualquer café da cidade
serve para isso – fumar numa boa sem incomodar os outros. Vimos várias lojas
que vendiam todos os utensílios que se pode imaginar para consumir a “erva
mardita” (rsrsrs...). Tem até o The Hash
Mrihuana & Hemp Museum, museu dedicado ao conhecimento medicinal,
histórico e cultural da maconha!!! Apesar do liberalismo existem algumas
restrições: não é permitido portar mais de 5 gramas e nem o uso de drogas
pesadas.
Durante nosso passeio pelas ruas, nos deparamos
com milhares de sex shop, o que é muito comum por aqui. Tem até o Sex Museum (museu do sexo) e o Red Light District (bairro da luz
vermelha), uma rua onde as prostitutas ficam expostas em vitrines (é verdade,
aqui é profissão e tem até sindicato!) e os turistas (vimos até crianças com os
pais) vão aos montes para conhecer, como também nós fizemos.
Essas vitrines são janelas com luzes de neon
vermelho em volta, daí vem o nome do bairro. Algumas janelas têm luzes azuis em
cima, significando que ali está um transexual (traveco mesmo!). Não pudermos tirar fotos, só se pode fotografar a
rua, pois se fotografássemos as “primas”, os seguranças escondidos por lá tomariam
nossa câmera e até a destruiriam! Menos, né?!
As lojinhas de souvenir também não ficam para
trás... Todas elas vendem os tais utensílios para fumo e os produtos do sex
shop, claro que não poderiam faltar as lembrancinhas inocentes e
tradicionais!!! (rsrsrs....)
Percebemos que mesmo com todo o liberalismo, a
cidade preserva o respeito. É bem aquele negócio de consciência e responsabilidade
pelos seus atos. Vimos de tudo um pouco... O mais engraçado é que no segundo
dia nossos olhos já tinham se habituado ao ambiente, tanto que essas coisas
todas não eram mais surpresa.
Andamos pelas pontes sob os canais, onde muitos
barcos fazem passeios turísticos e chegamos á “Hard Rock Café Amsterdã”. Fica às margens dos canais, por lá
sentamos no deque e curtimos o visual, apesar do friozinho, foi muito legal.
O segundo dia estava nublado e com aquela
garoinha chaaata (a mesma que cai em Sampa), então fomos ao museu de cera da Madame Tussaud. É impressionante como
todos os bonecos parecem gente de verdade, lá tiramos muitas fotos com as
celebridades de cera (Ronaldinho, Brad Pitt & Angelina Jolie e até Michael
Jackson... rsrsrs).
Programamos em nosso cronograma passar um
sábado em Amsterdã, justamente para ver a nigth
e foi isso que fizemos ao termino desse dia. Tentamos ir ao Escade, uma mega balada, que de tão mega
estava abarrotada de gente para entrar... Desistimos.
Acabamos indo em uma “alternativa”, que era de
graça (hum... dá para imaginar que não pode se esperar muito dessas coisas!),
mas logo saímos (lá pelas tantas tocou lambada... ai meu Deus!!! A holandesada
se requebrando ao som de “Chorando se
foi, quem em um dia só me fez chorar...” – credo!!!). Foi cômico... Imagine
em Amsterdã (também conhecida pelos circuitos de DJs) tocar uma coisa tão fora
de moda e que já não se ouve há uns 15 anos, bem antes de nosso inicio de
namoro (meu e do Shigue – olha que faz tempo!!!).
Depois dessa... Goedenacht (Boa noite!)
Foto: Fla e Shigue,
com ajuda do “tripé” – “Noites de Amsterdã”
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