sábado, 24 de outubro de 2009

A surpreendente Amsterdã



Tendo como forte característica o liberalismo, essa cidade é “mutcho louca” e encantadora.

Dedicamos dois dias para conhecer Amsterdã (23 e 24/10), desta vez nos hospedamos no Formule 1 (o mesmo de Paris, é mais em conta!). Naquele mesmo esquema de banheiro coletivo... (Deus salve as havaianas! – again), mas é legal são essas coisas que marcam uma boa viagem.

Na manhã do primeiro dia, fomos ao supermercado perto do hotel, comprar umas guloseimas, pois nosso estoque já estava acabando. O estacionamento (park) em Amsterdã custa 5 euros por 1 hora, um absurdo!!! Isso nos obrigou a deixar o carro no hotel e ir para o centro de ônibus (o percurso leva em torno de 20 minutos).

Descemos na estação central e logo encontramos uma igreja, que por fora não parecia tão bonita quanto era por dentro. A maioria das igrejas na Europa é assim, estão em qualquer esquina ou pracinha e são espetaculares.

Finalmente estávamos caminhando pelos canais de Amsterdã, são uns 165, com ruas muito parecidas e bem fácil de se perder... (rsrsrs...), mas a cidade é linda, encantadora, excêntrica e a princípio até chocante.    

A primeira impressão que tivemos era de que todas aquelas ruas, entre os canais, estavam em festa. Era um monte de gente caminhando em todas as direções, aliás, andar em Amsterdã requer um pouco mais de atenção, pois nas vielas que não entram os carros podem transitar as bicicletas (são milhares por todos os lados). Nós, desacostumados com o trânsito de bicicletas, levamos muitas buzinadas e até nos habituarmos.

É tudo muito louco e diferente de qualquer outra cidade, o consumo de drogas é liberado, então qualquer café da cidade serve para isso – fumar numa boa sem incomodar os outros. Vimos várias lojas que vendiam todos os utensílios que se pode imaginar para consumir a “erva mardita” (rsrsrs...). Tem até o The Hash Mrihuana & Hemp Museum, museu dedicado ao conhecimento medicinal, histórico e cultural da maconha!!! Apesar do liberalismo existem algumas restrições: não é permitido portar mais de 5 gramas e nem o uso de drogas pesadas.

Durante nosso passeio pelas ruas, nos deparamos com milhares de sex shop, o que é muito comum por aqui. Tem até o Sex Museum (museu do sexo) e o Red Light District (bairro da luz vermelha), uma rua onde as prostitutas ficam expostas em vitrines (é verdade, aqui é profissão e tem até sindicato!) e os turistas (vimos até crianças com os pais) vão aos montes para conhecer, como também nós fizemos.

Essas vitrines são janelas com luzes de neon vermelho em volta, daí vem o nome do bairro. Algumas janelas têm luzes azuis em cima, significando que ali está um transexual (traveco mesmo!). Não pudermos tirar fotos, só se pode fotografar a rua, pois se fotografássemos as “primas”, os seguranças escondidos por lá tomariam nossa câmera e até a destruiriam! Menos, né?!

As lojinhas de souvenir também não ficam para trás... Todas elas vendem os tais utensílios para fumo e os produtos do sex shop, claro que não poderiam faltar as lembrancinhas inocentes e tradicionais!!! (rsrsrs....)

Percebemos que mesmo com todo o liberalismo, a cidade preserva o respeito. É bem aquele negócio de consciência e responsabilidade pelos seus atos. Vimos de tudo um pouco... O mais engraçado é que no segundo dia nossos olhos já tinham se habituado ao ambiente, tanto que essas coisas todas não eram mais surpresa.

Andamos pelas pontes sob os canais, onde muitos barcos fazem passeios turísticos e chegamos á “Hard Rock Café Amsterdã”. Fica às margens dos canais, por lá sentamos no deque e curtimos o visual, apesar do friozinho, foi muito legal.

O segundo dia estava nublado e com aquela garoinha chaaata (a mesma que cai em Sampa), então fomos ao museu de cera da Madame Tussaud. É impressionante como todos os bonecos parecem gente de verdade, lá tiramos muitas fotos com as celebridades de cera (Ronaldinho, Brad Pitt & Angelina Jolie e até Michael Jackson... rsrsrs).

Programamos em nosso cronograma passar um sábado em Amsterdã, justamente para ver a nigth e foi isso que fizemos ao termino desse dia. Tentamos ir ao Escade, uma mega balada, que de tão mega estava abarrotada de gente para entrar... Desistimos.

Acabamos indo em uma “alternativa”, que era de graça (hum... dá para imaginar que não pode se esperar muito dessas coisas!), mas logo saímos (lá pelas tantas tocou lambada... ai meu Deus!!! A holandesada se requebrando ao som de “Chorando se foi, quem em um dia só me fez chorar...” – credo!!!). Foi cômico... Imagine em Amsterdã (também conhecida pelos circuitos de DJs) tocar uma coisa tão fora de moda e que já não se ouve há uns 15 anos, bem antes de nosso inicio de namoro (meu e do Shigue – olha que faz tempo!!!).

Depois dessa... Goedenacht (Boa noite!)

Foto: Fla e Shigue, com ajuda do “tripé” – “Noites de Amsterdã”

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Os encantos de Bruges



 A melhor maneira de conhecer Bruges é caminhando pelas ruas, pois a cidade é rodeada por belos cenários.  

Dormir no “hotel Pegeout” foi até que agradável, exceto pelo sistema de calefação que não funcionava perfeitamente (às vezes tínhamos que ligar o carro para dar uma esquentada no ambiente). Ficamos estacionados em um posto de gasolina em Bruges, por volta de 8h fomos acordados pelo tiozinho batendo no vidro e avisando: “no parking”, tudo bem já era hora de acordar mesmo! (rsrsrs...)

Primeiro fomos na Fnac usar o banheiro, dar um trato, coisa e tal... Aí sim, estávamos prontos para descobrir
as belezas que Bruges nos reservava. Começamos pela Markt (Market Square), uma praça no centro, que nos pareceu muito mais bonita que a “mais linda do mundo” (segundo a UNESCO, “Grand Place” em Bruxelas).

Aliás, a cidade toda é linda, muito charmosa, dividida por canais, com vários cafés e restaurantes bem decorados espalhados pelas ruas. Não é à toa que é intitulada a “Veneza do Norte”, é tão requintada que encontramos até uma loja que consideramos “sexy shop” (não sex shop), exclusiva para mulheres e especializada em lingeries, cremes, roupinhas etc, mas de muito bom gosto, nada pejorativo.

Mudando da água para o vinho, visitamos a “Heilig Bloed basiliek” (Basílica do Sangue Sagrado), que há cerca de 850 anos, guarda um pedaço de tecido marcado pelo sangue de Cristo. Nossa, é emocionante chegar perto de uma relíquia dessas!!!  O pedaço de tecido fica protegido em uma redoma de vidro num altar, no qual podemos nos aproximar, ver em detalhes, tocar (vimos umas pessoas até beijando o vidro), mas tudo sob a supervisão de um padre que a cada visita passa um paninho limpando o vidro.

Apesar de não sabermos se é realmente verdadeiro, o que vale é a fé (eu até chorei!), a única coisa que não entendermos é o que uma preciosidade dessas esta fazendo em uma pequena igrejinha de Bruges?! Um tesouro desses, no mínimo, deveria estar no Vaticano... Vai entender... – Quem souber, por favor, nos explique!!!

Almoçamos em um restaurante muito aconchegante e bonitinho, comemos uma massa e sopa pela bagatela de 9 euros!!! Isso é barato, pois é difícil encontrar uma boa refeição a este custo.

Depois fomos pegar “sorte” junto à placa em bronze, próximo a Market Square. Trata-se de um momento de um homem deitado com vários detalhes ao redor, preso a parede. Pelo pouco que pudemos ler, ela foi feita em homenagem aos soldados que defenderam a cidade durante as batalhas.

Isso não é mencionado em nenhum guia da Europa que lemos, diz a lenda que você tem que passar a mão sob algumas figuras desta placa (o homem deitado, os escudos dos soldados, o cachorro, o ratinho e o lagarto) para ter sorte. Só soubemos desta crença, porque o Shigue já conhecia (na época em que voava na Vasp, ele sempre me falava disso quando vinha para Bruges!).

O engraçado é que fica fácil de encontrar as figuras certas para por a mão, pois a placa, devido aos anos, já está bem escura e somente os elementos de sorte estão dourados (de tanta gente passando a mão todos os dias).   

No fim da tarde, partimos para Holanda, mais especificamente Amsterdã. De cara, já fomos para o hotel Formule 1 – Amsterdã, por ser o mais barato que eu encontrei na minha pesquisa (51 euros). Aqui, a diária desses hotéis está saindo mais em conta que os albergues.

Ainda não exploramos a cidade, mas já conseguimos achar uma lavanderia para dar um jeito na roupa suja. O Shigue aproveitou para lavar a camiseta que estava usando e como só estávamos nós por lá, eu também já aproveitei e lavei a calça, meias e blusa, fiquei de casacão esperando tudo secar... Foi engraçado!!!

Missão cumprida, voltamos ao hotel para tomar um banho bem quentinho e dormir...

Vaarwel!!! (Tchau em holandês)


Foto: Flavia Okada Kimura "O Sangue Sagrado"




quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Chegamos à Bélgica!!!



Almoço em Rouen (Normandia), jantar em Bruxelas e pernoite em Bruges (no Pegeout!), tudo em um único dia.

Pela manhã visitamos a pequena Notre-Dame de Rouen, local onde está a cripta do coração de “Ricardo Coração de Leão”. Essa catedral tem imensos pilares em sua sustentação e é muito bonita, tanto que já serviu de inspiração a um dos quadros de Monet.

Antes de partir a caminho de Bruxelas, almoçamos em um café muito charmoso de Rouen e partimos. Chegando ao nosso destino, fomos procurar um hotel para pernoitar e paramos em um bairro na periferia da cidade. Ficamos espantados, afinal era a primeira vez em todos esses dias, que víamos um lugar daqueles. Era sujo, cheirava mal, as ruas tinham uma tremenda poluição visual e o povo era bem esquisito. Tudo por lá era antigo e até lembravam as ruas do centro de Sampa.

Buscamos hotel barato (isso é o que fazemos em todas as cidades que paramos, pois é o que nos permite ir a tantos
lugares!), mas por incrível que pareça não encontramos nada por menos de 80 euros! Ah, não dá, né?! Nem em Paris, que é a “Cidade Luz” foi tão caro...

Durante nossa maratona, vimos as mais bizarras figuras... Neste bairro, há uma mistura de árabes, turcos, mulçumanos e todo esse povo que não se entende na terra deles (e nem a gente entende!).

Quando chegamos a um dos hotéis para pedir informações sobre a diária, na recepção tinha uma meia dúzia de gente esperando, daí entramos na fila, aguardamos e nada de atendimento... Até que percebemos um murmurinho e gestos por traz do balcão, espiamos e vimos os sujeitos ajoelhados no chão rezando, como eram 18h em ponto e aquilo parecia que ia longe, respeitamos e saímos de fininho, antes que a reza terminasse e eles explodissem o local – palavras do Shigue (rsrsrs...).

Decidimos sair daquele lugar feinho e ir para o centro de Bruxelas ver as atrações da cidade. Por coincidência estacionamos o carro próximo a uma loja chamada “Água de Coco” de artigos “brazucas”, foi engraçado encontrar uma loja típica do Pelourinho em plena Bruxelas.

Com intenção de recarregar a bateria da câmera fotográfica, jantamos na Pizza Hut e fomos para a “Grand Place”. Um dos principais pontos turísticos de Bruxelas, essa praça possui antigas construções, erguidas em meados do século 17 e é considerada a mais bela praça do mundo pelo “Patrimônio Mundial” da UNESCO. Próximo dali fica o famoso “Manneken Pis", pequena estatua de um menino fazendo xixi (unbeliveable... atração master de Bruxelas!).

Mas esse menininho mijão tem uma história, conta-se que no século 12, o tal era filho de um duque e foi pego no ato em plena batalha. Então inspirou a estatueta que representa a coragem militar, a fama dele é tamanha que tem mais de 365 modelitos de roupas para vestí-lo em momentos comemorativos!!!  A influência dele é forte, tanto que inspirou o Shigue a fazer o mesmo... (rsrsrs) só não dava pra ser na mesma fonte, né?!

Paramos para comer os deliciosos e maravilhosos crepes, (hum...) nunca havia comido nada parecido. Diferentes dos feitos no Brasil, eles são macios por dentro, com uma fina casquinha crocante por fora e incrementados por cima com chocolate, morango, chantilly etc e tal... Também não podíamos deixar de saborear o “tesouro belga”: Godiva Chocolatier, que ao contrario do que muitos pensam, não são os suíços, mas sim os belgas, os melhores chocolates do mundo!!!

Já era noite quando visitamos o Atomium, uma estrutura de ferro com 103 metros de altura que representa uma molécula ampliada 165.000 milhões de vezes. Foi legal termos ido neste horário, pois as fotos noturnas ficam bem melhores.

Resolvemos seguir para Bruges (que é bem próximo de Bruxelas), pois não encontrávamos nenhum hotel em conta. Chegando lá, já era madrugada e não valeria à pena pagar por uma noite no hotel, então estreamos nosso “hotel Pegout”!!! Para nós não foi surpresa, já contávamos com ele para essas emergências, afinal mesmo motorizado isso ainda é um mochilão.

Good night!!!

Foto: Fla e Shigue com ajuda do "tripe" - "O Atomium"

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Vivenciando o dia “D”



Pouco citada nos guias de viagem, a cidade de Caen guarda um dos capítulos mais importantes da Segunda Guerra Mundial.

Acordamos em um hotel bem velhinho de Caen (pelo menos limpinho e com banheiro no quarto) e fomos explorar as atrações aos arredores. Seguimos para Arromanches, mais especificamente Omaha, uma das praias históricas do dia “D”.

Foi nesta praia (e também em Utah, Gold, Juno e Sword) que as tropas
aliadas desembarcaram em 6 de junho de 1944 (Segunda Guerra Mundial) para atacar o temido “eixo do mal” (turminha do Hitler). O ataque foi surpresa não poderia ter uma data exata e por isso era conhecido entre os soldados como dia “D”.

Caminhar pelos campos que já foram de batalha, entrar nos bunkers e avistar o que restou do porto flutuante é impressionante, uma verdadeira aula de história. Sentimos viajar diretamente para dentro dos filmes “O resgate do soldado Ryan” ou” Band of brothers”. Vendo hoje aquela baía tranqüila, nem parece que ali, aos nossos pés, já foi um cenário de guerra.

Ainda em Arromanches, fomos ao “Normandy American Cemetery and Memorial” – Memorial e cemitério dedicado dos soldados que lutaram nesta batalha. Esse local possui um curioso acordo diplomático, não é território dos Estados Unidos, mas uma propriedade considerada americana (com fotinho do Obama, bandeira e tudo) cedida pelo governo francês em gratidão aos aliados.

No memorial há uma grande escultura masculina – “The Spirit of American Youth Rising from the Waves” e gigantescos mapas nas paredes com detalhes explicativos dos ataques da Segunda Guerra. Outro ponto que nos chamou a atenção é que mesmo com milhares de cruzes (umas 9 mil), naquele cemitério estão apenas 40% dos soldados que lutaram na batalha, pois, ao término da guerra, a opção de escolha de deixar o jazigo lá era da família dos soldados.

Talvez, essa tenha sido a melhor aula de história de nossas vidas, sensação semelhante pudemos viver quando visitamos a cidade de Hiroshima e o museu da Bomba Atômica em 2004. Enriquecedor!!!

Á noite viajamos para Rouen, onde pernoitamos no hotel Comfort, este faz jus ao nome!!! É novinho e tem Wi-Fi, que finalmente, nos permitiu dar um sinal de vida ao Brasil. Jantamos num restaurante árabe, o Shigue pediu uma tradicional macarronada e eu quis inventar moda e comer algo desta exótica culinária (um tal de Pollet), dá até para imaginar o resultado disso, né?!

Eu crente que comeria algo semelhante a uma polentinha com frango e vem uma baita tigela de sopa de legumes para jogar em cima de uma farofa seca com uvas passas... O que ajudou foi a coxa de frango que veio a parte!!! Bem no final, meu lindo e bondoso marido trocou de prato comigo... Ufa! Serviu a lição: pedir prato árabe e explicação em francês para a atendente que mal falava inglês é muito arriscado!!!

Bon appétit!!!

Foto: Fla e Shigue com ajuda do "tripe" - "O Peugeot (zinho) em Arromanches"

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Corrida contra o tempo - 20.Oct



O dia começou conturbado, mas no final deu tudo certo…

Logo pela manhã o despertador já tocou nos avisando que começaria um dia e tanto... O Shigue correu para a concessionária em Courbevoie para buscar o carro e eu fiquei no hotel para arrumar as malas e fazer compras no supermercado.

No horário do contrato de leasing a liberação do carro seria somente às 11h, mas o Shigue chegou antes para pegá-lo e me buscar com todas aquelas malas no hotel. A diária se encerrava às 12h, então nós deveríamos liberar o quarto até este horário, caso contrário o pessoal do hotel colocaria tudo para fora e nós seríamos despejados!!! (rsrsrs...)

O problema foi que, eu (em minha função doméstica) peguei uma fila mega vagarosa no supermercado e tive que me acalmar com aquele povo tranqüilo, ajeitando as compras em suas sacolas com rodinhas (no mercado daqui, eles não dão sacolas para os clientes, se você quiser, tem que pagá-las). Nada parecido com os paulistas, agitados correndo á todo momento.

Perdi um tempão nas compras e ao retornar para o hotel, já passavam das 11h. Quando saí do elevador
(estávamos hospedados no quarto andar) com a sacola gigantesca lotada de bolachas, salgadinhos, chocolates, água, refri etc (tudo isso pra levar no percurso da viagem), dei de cara com o cidadão “simpático’ da recepção, que arregalou um olhão e deve ter pensado: “essa daí tinha que sair com as malas e não entrar com mais coisas!”

Dito e feito, foi só entrar no quarto e ele bate na porta para me avisar que a diária estava se encerrando... Isso eu já sabia! Comecei a “fazer” as malas, socando tudo que via pela frente para dentro das malas. Por sorte a maioria das coisas já estava arrumada, mas eis que surge meu maridão (Shigue) para participar da maratona das malas!!!

Foi no estacionamento que conseguimos guardar tudo direitinho e ajeitar no carro, também foi lá que fizemos um lanchinho (com as compras) antes de partir de Genneviliers.

Nosso Peugeout (zinho) é lindo... zerinho com cheirinho de carro novo (isso me fez lembrar minha sobrinha Tiemi, que até enjoaria com esse cheiro! rsrsrs....), é o novo modelo 207, dá até vontade de levá-lo para o Brasil... Pena que não dá para embarcar no navio com ele!!!

Finalmente de carro, agora se inicia nosso “mochilão motorizado” pela Europa, partimos do hotel com destino ao Museu do Louvre, afinal seria um desperdício vir à Paris e não visitá-lo.

Na noite anterior, havíamos estudado o “mapinha” do museu a fim de nos programarmos direitinho para ver tudo, mas lá é enorme e é inviável, mesmo que de passagem, ver tudo em uma tarde. O Louvre transpira cultura e história aguçando demasiadamente nossa curiosidade. É sério, mesmo para os mais “leigos”, como nós, é muito impressionante ver essa riqueza de obras reunidas em um único lugar.

O início da visita foi tranqüilo, porém quando percebemos o tempo já estava curto nos forçando àquela “corridinha básica”. Tivemos que pular praticamente um andar inteiro, mas vimos o essencial. Prestigiamos as atrações imperdíveis do Louvre: as catacumbas com as múmias, a escultura de Vênus de Milo e a famosa Gioconda (“Monalisa” de Da Vinci, que tem uma sala exclusiva dedicada a ela e de praxe estava lotada).

Como dizem, são obras que se você não as vir, é o mesmo que não ter ido ao maior museu do mundo. De fato, para ver tudo numa boa, o certo é dedicar dois dias ao Louvre, mas isso fica para uma próxima vez.

Corremos (mais uma vez) para o estacionamento, pois próximo ao museu é inviável parar o carro e o tempo aqui é em “euro”. Seguimos na rota de nossa viagem a caminho de Caen, região da Normandia. Chegamos por lá no fim da noite e pernoitamos.


Bon nuit!!!

Foto: Fla e Shigue com ajuda do "tripe" - "Na pirâmide do Louvre"

Os espetaculares e curiosos pontos da França…



“Tempo bonito na capital francesa, às margens do Rio Sena junto a Maison de La Radio os termômetros marcam 8 graus.” (Realle Junior)

Nesses dias estamos dormindo bem tarde e por conta do frio (uns 4 graus pela manhã) dá a maior preguiça para acordar e sair da cama quentinha, mas ainda assim, levantamos cedo. O passeio de hoje incluiria o Palácio de Versalles pela manhã e à tarde o Museu do Louvre.

Iniciamos nossa jornada, pegando o trem que leva ao
palácio e passa em frente a Maison de La Radio. Esse local foi imortalizado pelo locutor Realle Junior no Jornal da Manhã na rádio Jovem Pan, então diante desse lugar não tínhamos como nos esquecer desse detalhe.

Por fim passamos o dia todo em Versalles, deixando o Louvre para o dia seguinte – era muita pretensão achar que dava para ver TUDO isso num mesmo dia! Pois além de distante de Paris, o jardim do palácio é imenso e só nele ficamos umas 5 horas, era impossível ver tudo apenas de manhã.

Nunca vimos nada igual, acho que se juntarmos os parques mais conhecidos de São Paulo em um só, talvez seja possível mensurar a diversidade e grandiosidade deste parque que eles chamam de “jardim”.

Para se ter uma idéia, são 850 hectares de verde com 14 bosques e 32 fontes espalhados por todo percurso, tem até aluguel de carrinho de golfe para percorrê-lo!!! O tempo também nos favoreceu bastante, fazia um lindo dia de sol e mesmo com muitos turistas presentes, notamos que o passeio dominical dos franceses é ir ao Versalles fazer um pic-nic com a família à beira do canal, que tem passeio de barco e tudo. – Realmente imenso!

Aproveitamos o clima e também fizemos o nosso lanchinho, sentados na grama á beira do canal... foi muito gostoso!!!

Já passavam das 16 horas quando entramos no Chateau, uma das alas do Versalles, o que de certa forma foi bom, pois pagamos preço reduzido nas entradas (10 euros cada). Lá dentro é dividido em 17 salões deslumbrantes, mas o que realmente impressiona fica no andar superior, são os aposentos dos reis e a Galeria dos Espelhos.

Agora sim, podemos dizer que realmente conhecemos uma cama King e Queen size, os quartos reais são espetaculares e com bordados em ouro por toda parte. Porém o salão mais nobre é a Galeria dos Espelhos, que era utilizada pelo Rei Louis XIV para recepções e casamentos da família real.

No momento em que admirávamos esse ambiente repleto de lustres de cristais, mármores e peças douradas fomos contemplados pela luz do sol entrando pelas janelas refletindo o brilho e a realeza que já existiu naquele lugar.

Era inicio de noite quando saímos de Versalles, então resolvemos dar um pulo até Pigalle, onde não conseguimos ver nada na noite anterior.

O bairro, cheio de luzes, é o berço do can-can e tem o famoso Moulin Rouge, talvez já não tão surpreendente como nos áureos tempos, pois hoje ao seu redor se instalaram muitas casas de stripers, sex-shop e prostituição. De qualquer forma, Pigalle ainda é frequentado por muitos turistas, como nós, que por pura curiosidade o visitam e registram sua foto em frente ao cabaré mais famoso do mundo.

Voilá!!!

Foto: Fla e Shigue com ajuda do "tripe" - "O espetacular salão dos espelhos"