A melhor maneira de conhecer
Bruges é caminhando pelas ruas, pois a cidade é rodeada por belos cenários.
Dormir no “hotel Pegeout” foi até que
agradável, exceto pelo sistema de calefação que não funcionava perfeitamente (às
vezes tínhamos que ligar o carro para dar uma esquentada no ambiente). Ficamos
estacionados em um posto de gasolina em Bruges,
por volta de 8h fomos acordados pelo tiozinho batendo no vidro e avisando: “no parking”, tudo bem já era hora de
acordar mesmo! (rsrsrs...)
Primeiro fomos na Fnac usar o banheiro, dar um
trato, coisa e tal... Aí sim, estávamos prontos para descobrir
as belezas que Bruges nos reservava. Começamos pela Markt (Market Square), uma praça no centro, que nos pareceu muito mais bonita que a “mais linda do mundo” (segundo a UNESCO, “Grand Place” em Bruxelas).
as belezas que Bruges nos reservava. Começamos pela Markt (Market Square), uma praça no centro, que nos pareceu muito mais bonita que a “mais linda do mundo” (segundo a UNESCO, “Grand Place” em Bruxelas).
Aliás, a cidade toda é linda, muito charmosa,
dividida por canais, com vários cafés e restaurantes bem decorados espalhados
pelas ruas. Não é à toa que é intitulada a “Veneza do Norte”, é tão requintada
que encontramos até uma loja que consideramos “sexy shop” (não sex shop),
exclusiva para mulheres e especializada em lingeries, cremes, roupinhas etc,
mas de muito bom gosto, nada pejorativo.
Mudando da água para o vinho, visitamos a “Heilig Bloed basiliek” (Basílica do
Sangue Sagrado), que há cerca de 850 anos, guarda um pedaço de tecido marcado
pelo sangue de Cristo. Nossa, é emocionante chegar perto de uma relíquia
dessas!!! O pedaço de tecido fica
protegido em uma redoma de vidro num altar, no qual podemos nos aproximar, ver
em detalhes, tocar (vimos umas pessoas até beijando o vidro), mas tudo sob a
supervisão de um padre que a cada visita passa um paninho limpando o vidro.
Apesar de não sabermos se é realmente verdadeiro,
o que vale é a fé (eu até chorei!), a única coisa que não entendermos é o que
uma preciosidade dessas esta fazendo em uma pequena igrejinha de Bruges?! Um
tesouro desses, no mínimo, deveria estar no Vaticano... Vai entender... – Quem
souber, por favor, nos explique!!!
Almoçamos em um restaurante muito aconchegante
e bonitinho, comemos uma massa e sopa pela bagatela de 9 euros!!! Isso é
barato, pois é difícil encontrar uma boa refeição a este custo.
Depois fomos pegar “sorte” junto à placa em
bronze, próximo a Market Square.
Trata-se de um momento de um homem deitado com vários detalhes ao redor, preso
a parede. Pelo pouco que pudemos ler, ela foi feita em homenagem aos soldados
que defenderam a cidade durante as batalhas.
Isso não é mencionado em nenhum guia da Europa
que lemos, diz a lenda que você tem que passar a mão sob algumas figuras desta
placa (o homem deitado, os escudos dos soldados, o cachorro, o ratinho e o
lagarto) para ter sorte. Só soubemos desta crença, porque o Shigue já conhecia
(na época em que voava na Vasp, ele sempre me falava disso quando vinha para
Bruges!).
O engraçado é que fica fácil de encontrar as
figuras certas para por a mão, pois a placa, devido aos anos, já está bem
escura e somente os elementos de sorte estão dourados (de tanta gente passando
a mão todos os dias).
No fim da tarde, partimos para Holanda, mais
especificamente Amsterdã. De cara, já fomos para o hotel Formule 1 – Amsterdã,
por ser o mais barato que eu encontrei na minha pesquisa (51 euros). Aqui, a
diária desses hotéis está saindo mais em conta que os albergues.
Ainda não exploramos a cidade, mas já
conseguimos achar uma lavanderia para dar um jeito na roupa suja. O Shigue
aproveitou para lavar a camiseta que estava usando e como só estávamos nós por
lá, eu também já aproveitei e lavei a calça, meias e blusa, fiquei de casacão
esperando tudo secar... Foi engraçado!!!
Missão cumprida, voltamos ao hotel para tomar
um banho bem quentinho e dormir...
Vaarwel!!! (Tchau
em holandês)
Foto: Flavia Okada Kimura "O Sangue Sagrado"
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