Aproveitamos o dia
curtindo as obras renascentistas e os famosos gelatos nas ruas de
Florença.
Na noite anterior tínhamos jantado em uma
pizzaria e esquecido nosso guarda chuva, daí pela manhã saímos para buscá-lo e
o encontramos. O mais engraçado dessas situações é falar com o povo, citando Zizo Asnis (no Guia criativo para o viajante independente na Europa - ótimo guia!!!, que nossa amiga Celia
emprestou) nos arriscamos a falar um “portunhoitaliano, uma macarrônica mistura de
português com palavras em espanhol e um sotaque italiano.” O bom é que
ainda assim, eles nos entenderam.
Para explorar bem a cidade, tínhamos copiado,
em nosso mapa, um roteiro disponível no mural do hostel. Nele havia a
orientação para se conhecer Florença em apenas 1 dia, passando pelos pontos
mais interessantes, e lá fomos nós.
Começamos nosso passeio pela Catedral de Santa Maria Del Fiore, que
surpreende pela riqueza de detalhes em sua fachada, são centenas de esculturas
para compô-la, porém seu interior deixa um pouco a desejar. Apesar de imenso, é
vazio e há apenas um altar, no qual não se pode chegar perto. Tiramos algumas
fotos e seguimos o dia andando pelas ruas de Florença.
No percurso encontramos outras igrejinhas bem
menores e mais simples por fora, mas impressionantes por dentro, como muitas na
Europa.
Essa cidade é realmente o berço do
“Renascimento”, prova disso, são as diversas esculturas espalhadas pelas ruas.
A minuciosidade em esculpir, dos grandes artistas como Michelangelo, é simplesmente perfeita. Ele até dizia que ele não
fazia esculturas humanas, mas sim libertava as estátuas que estavam presas no
mármore... Modesto!!!
As grandes atrações da cidade são: a Venus de Botticelli, que fica na galeria
Uffizi e o Davi de Michelangelo, também preso na galeria da Academia. Contentamos-nos em ver a réplica
do Davi que fica na rua mesmo, pois não tivemos coragem de pagar por 10 euros
para ver cada um deles, ou seja, no total 40 euros (eu e o Shigue)!!!
Ah! Já tínhamos visto bastante esculturas e
obras, inclusive as do Renascimento italiano no Museu do Louvre em Paris e
pagamos muito menos para ver muito mais tesouros arqueológicos (8 euros)!!!
Na Itália dá para se sentir em casa, o povo é muito
parecido com o brasileiro, mas nós esperávamos mais... O problema é que começamos
nosso roteiro por países onde o povo é extremamente educado e organizado e na
Itália, infelizmente, não dá para se exigir muito disso. Nas ruas também vimos
muitos prédios velhos (precisando de reforma mesmo!) e varais de roupas para
fora das janelas.
Detalhes a parte, aproveitamos o melhor da
cultura italiana, que são os gelatos (sorvetes),
a fartura na mesa (no cardápio tradicional há a entrada, o primi prati, secondi prati,
a insalata e a desert) e as massas, mas não as pizzas... As melhores, sem dúvida
são feitas em São Paulo !!!
As pizzas italianas são carentes de massa e
recheio, já nos gelatos eles são
mestres... Não existe nada melhor no mundo em matéria de sorvete. Ainda falta
muito para Sttupendo (sorveteria em Moema)
chegar a essa perfeição. Outro fato engraçado foi encontrarmos um atendente “chinesinho” falando italiano na sorveteria...
Imagine o Jackie Chan com sotaque do
“poderoso chefão” oferecendo um “gelato picolo”!!! Seguramos o riso...
(rsrsrs...).
À tarde fomos até a Ponte Vecchia, que é velha mesmo e vista pela lateral é cheia de
casinhas... nos lembraram palafitas de Manaus. Aos arredores dela encontramos
vendedores ambulantes, muitos deles são brazucas.
Chegamos até a conversar com um que nos contou as vantagens de se viver na
Itália... Como camelo?! Ah, tá!!!
À noite, aproveitamos o que o hostel tinha de
melhor a nos oferecer e relaxamos na sauna e piscina. Que, aliás, era aquecida,
com hidromassagem e cromoterapia (a piscina tinha iluminação que mudava de
cor). Descanso merecido, depois de noites no “hotel Peugeot” e na simplicidade
do Formule 1...
Antes de terminar o dia, cortei o cabelo do
Shigue (já estava precisando)... Apesar de alguns fiozinhos rebeldes, ufa... deu
certo!!!
Até mais...
Foto: Fla e Shigue - “Fim
de tarde na Ponte Vecchia”
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