O frio nos pegou de
jeito na Hungria, mesmo assim, conhecemos belas paisagens.
Passamos brevemente por Bratislava na Eslováquia,
nem descemos do carro, pois nosso destino era mesmo Budapeste (na Hungria). Ao
nos aproximarmos da cidade, encontramos um posto de gasolina e o hotel
Peugeotzinho foi mais uma vez nossa parada.
Ao contrário das demais noites no carro, essa
foi a mais fria (fazia 1 grau negativo, frio a bessa). Então, quando chegamos a
Budapeste, encontramos um Íbis com preço reduzido (promoção bacana de final de
semana!). Ai que maravilha!!!! Um quarto quentinho e com banheira... o melhor
que ficamos até agora!!! O legal de dormir no carro é o valor imensurável que
passamos a dar as coisas mais simples.
Conhecemos Budapeste em 2 dias (sábado e
domingo), que é muito bonito, de quebra tem o rio Danúbio para compor o
cenário. Porém percebemos que, de todas que visitamos até agora, essa cidade é
a mais “largadinha”. As ruas e os monumentos são velhos, demonstrando sinais de
falta de cuidado, também encontramos alguns mendigos e sujeira pelo caminho,
mas ainda assim, nada que se assemelhe ao centrão de Sampa.
A impressão que tivemos é que depois de sair do
bloco soviético, a Hungria foi esquecida no tempo e ainda está despertando para
o turismo. Devido à invasão, percebemos que a maioria das construções tem forte
influência turca. Além disso, restaram na cidade as termas (casas de banho
turco) espalhadas por todos os cantos.
O povo não é muito puxa saco de turista, são
bem na “deles” e a língua, até agora, é a mais incompreensível que encontramos.
O que precisávamos mesmo, era da ajuda do avô do nosso amigo Bean (Eduardo), pois ele é o único que
conhecemos que diz falar “hungarês” (detalhe, só quando está “alto”) e poderia
nos ajudar a “pechinchar” em Budapeste (rsrsrs).
Pois ao contrário do que imaginávamos, as
coisas não são tão baratas em Budapeste, quando convertidas em moeda local
(Florins) ficam bem salgadas.
Enfim, nos viramos bem, visitamos os principais
pontos turísticos da cidade, aqueles que não se paga nada (rsrsrs), tais como: Citadella (uma praça com monumentos
erguidos no topo de uma montanha) e a igreja dentro da gruta que fica na base dessa
montanha; o Royal Palace (castelo de
Budapeste) e seu lindo jardim; além das lindas pontes que cruzam o rio Danúbio.
Também fomos ao Fishermen`s Bastion (uma espécie de belvedere, antigo mercado de
peixes), onde desfrutamos de um delicioso pic-nic (vulgo farofão) em plena
pracinha.
Todos esses pontos que visitamos ficam no topo
das montanhas ao redor do rio, então a vista é magnífica, pode-se ver toda a
cidade de Budapeste. Apesar do frio, que passamos foram passeios espetaculares
e o que é melhor, sem gastar nada, já que tudo por aqui é meio caro!!!
A intenção de nossa viagem é nos misturarmos ao
cotidiano das cidades e não fazermos os tradicionais “sightseeing tours”,
afinal, serão 2 meses (caros!) explorando o Velho Continente.
Até breve...
Foto: “Noite à beira do Danúbio” (não é montagem... É bonito mesmo!!!)
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