Depois de onze horas
em um agradável vôo pousamos no Charles de Gaulle
Ainda no avião pudemos avistar durante o
procedimento de pouso a Torre Eiffel dando as boas vindas na Cidade Luz. Na
França era próximo das onze horas do dia 14 e, agora, nossa missão era
encontrar o tripé inteiro.
Após passarmos tranquilamente pela alfândega,
na qual não foi necessário responder sequer uma pergunta, seguimos ao encontro
das malas e para nossa surpresa deu tudo certo. O tripé estava intacto, pronto
para exercer sua função.
O novo desafio era chegar ao hotel, que por
sinal era bem distante do aeroporto, acessível somente de trem. E lá fomos nós,
cada um com 14 kg de mochila nas costas e duas malas na mão de aproximadamente 7
kg. Chegamos à estação de trem, que fica no próprio aeroporto e agora?!
Simples, basta perguntar aos funcionários da estação ferroviária qual é o
destino correto para Asnières-Gennevilliers.
Isso seria moleza se na França não tivesse uma malha ferroviária tão extensa e complexa.
Para mim, foi um desafio e tanto, depois de
tantos anos sem estudar francês tentar falar com algum nativo, mas “quem tá na
chuva é pra se molhar” e não seria tão divertido se fosse fácil, pois nesta
viagem o Shigue (mesmo falando inglês fluente) deixou eu me virar no français. E lá fui eu, gastar os
neurônios comprando os bilhetes para chegar ao hotel.
Foi legal, ninguém me xingou ou fez cara feia,
acho que fui compreendida, ufa! Claro que ainda falta muito vocabulário (devo
estar falando feito índio...), mas assim conseguimos pegar trem, metro e ônibus
até nosso hotel. A hospitalidade francesa, ao contrário do que dizem, nos
parece muito boa.
Porém, tinha que aparecer um cidadão grosseiro
só para confirmar essa teoria, esse era o recepcionista do hotel. Depois de
literalmente “camelar” por duas horas (carregados de malas), finalmente nos
deparamos com essa figura trèz sympa.
O fato é que mal colocamos os pés para dentro da recepção e o sujeito já foi
dizendo que estava sem sistema e não podia nos atender. Calma! Primeiramente
“bonjour”!!!
Bem-vindos ao cotidiano francês... E por falar
nisso, durante o trajeto Charles de
Gaulle - Asnières-Gennevilliers (aeroporto – hotel), entendemos o
verdadeiro motivo dos melhores perfumes serem franceses... A fragrância que sentimos
do povo no metro daqui é semelhante ao perfume da galera no metro Sé durante o
verão em horário de pico. A única diferença é que na França ainda estamos no
outono, eita povo que não gosta de tomar banho.
Depois de dar entrada no hotel e de um breve
descanso, encerramos a noite explorando os arredores, a fim de encontrar algum
lugar para jantar. Nos deparamos com o comércio local em uma rua cheia de
lojinhas, foi por lá mesmo que jantamos um Formule
Grec – “sanduba” típico da comunidade turca local – que por sinal estava
muito saboroso e repleto de batatas fritas, hum! Delicioso!!!
Au revoir!
Foto: Fla e Shigue - "Metro de Paris"
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